O lixo têxtil

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Mulheres buscam roupas usadas em meio a descarte no deserto do Atacama, em Alto Hospicio, — Foto: Martin Bernetti/AFP

por Diniz Júnior

O Programa Fantástico / TV GLOBO deste domingo (13/02), apresenta uma reportagem especial sobre o lixo têxtil. A aparência é outra e nada bela pois, por conta do excesso de produção e desperdício, as roupas acabam virando montanhas de lixo. Todas as semanas, mais de 15 milhões de peças de roupas usadas chegam a Gana, na África Ocidental, onde são disputadas por revendedores.

Grande parte é de doações vindas da Europa, China e dos Estados Unidos. Mas hoje, muito do que chega nos lotes do exterior são peças de baixa qualidade ou danificadas, herdadas do mercado da “fast fashion” – marcado por roupas mais baratas e pouco duráveis. No Chile, o deserto do Atacama abriga lixão tóxico da moda descartável do 1° mundo.

O Chile é o maior importador de roupas americanas” em lojas de todo o país, que são abastecidas com lotes comprados pela zona franca do norte dos Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia.

Um enorme problema. Mas qual é o preço que pagamos por esse comportamento? A chamada fast fashion prejudica o meio ambiente. A produção de roupas pode causar poluição. Sim, esse é um efeito colateral de nossa atitude em relação às roupas. O que o mundo da moda faz para reduzir a poluição? A moda usa muitos recursos naturais preciosos. E também criam montes de resíduos. Freqüentemente, esses resíduos vão para aterros sanitários.

VÍDEO

DRONE MOSTRA MONTANHA DE LIXO TÓXICO DA MODA

NO DESERTO DO ATACAMA