A Aliança avalia que o gerenciamento de sua frota e alguns movimentos de outras empresas que atuam na cabotagem brasileira caminham na direção de retrofits e de upgrades em alguns equipamentos, não somente motores, a fim de aumentar a eficiência das embarcações. O gestor da frota da Aliança, Carlos Rocha, percebe que o diálogo sobre eficiência tem sido intenso na frota brasileira. Para Rocha, os principais parceiros das empresas que atuam no transporte marítimo serão os clientes, que vão precisar dividir toda a responsabilidade que o tema exige.
Rocha considera que as discussões já trarão impactos para as próximas embarcações que chegarão ao Brasil, apesar de a eficiência energética não ser um tema novo no setor. Ele lembrou que, por volta de 2010, os navios já eram certificados com índices de eficiência. O gestor da frota da Aliança, subsidiária do grupo Maersk, acrescentou que os navios de hoje evoluíram bastante e não se comparam com os de 10 anos atrás.
O engenheiro disse que todos os motores marítimos já possuem limitações regulatórias de performance de emissões. Ele citou que, além dos motores, existem outras ações correndo paralelamente, como tintas menos poluentes e sistemas projetados para melhorar a eficiência das embarcações e o uso de equipamentos, reduzindo emissões e os custos operacionais.