Mesmo com incertezas, fabricantes de sistemas de propulsão apostam no apoio ‘offshore’ e navegação fluvial

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O regime Registro Especial Brasileiro (REB) permite trazer alguns produtos de propulsão para o Brasil sem custo de importação.

Em meio à desconfiança do mercado em relação à economia e às incertezas sobre o futuro dos investimentos do setor de óleo e gás em 2015, os fabricantes de sistemas de propulsão seguem confiantes no aumento das vendas. Após 2012 ser bastante positivo para a maioria dessas empresas, os resultados não foram tão bons nos dois anos seguintes. Muitas delas, porém, estão com encomendas importantes e esperam fechar novos contratos neste ano. A produção local, entretanto, ainda parece uma realidade distante. Por conta da falta de escala, grande parte dos equipamentos para propulsão das embarcações construídas no Brasil ainda vem do exterior.

A Schottel está cautelosa com o mercado de navios de apoio e, prevendo um ano instável, pretende ficar mais focada no mercado de navegação interior e rebocadores, além de manter um olhar atento a oportunidades ligadas à Marinha. “Nos últimos anos o mercado cresceu muito, mas estamos vivenciando uma pausa. Ao estudar a história do Brasil, percebemos que em todo o tempo a economia brasileira se dá por curvas, que ora demonstram momentos de estabilidade econômica e tranquilidade e ora de dificuldades”, observa o gerente de vendas da Schottel, David Souza.