Material encontrado no mar não é do veleiro argentino, segundo o jornal Clarín

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 Os restos de um barco que foram resgatados no mar não são do Tunante II, o veleiro que transportava quatro argentinos e está perdido desde quarta-feira. Isto foi confirmado por fontes de pesquisa  do jornal argentino Clarín. A Marinha do Brasil tinha dito ontem à noite que um avião avistou o mastro de radar e “ainda não identificados” objetos que poderiam pertencer ao veleiro argentino. Mas esses “objetos” (um colete salva-vidas, uma lona e guardavela) não são Tunante II.A operação de busca continuou hoje, com um navio da Marinha que apoia as buscas.

A bordo do veleiro de  12 metros de comprimento, estão o  Dr. Jorge Benozzi; seu filho, Mauro Cappuccio, e dois amigos, Horacio Morales e Alejandro Vernero, que saíram no domingo passado de San Fernando, em rota para o Rio de Janeiro. A tempestade, com ondas de até 8 metros, surpreendeu o  veleiro no litoral no Rio Grande do Sul e, desde então, nada se sabe sobre o destino do barco e seus ocupantes.

No final da tarde deste sábado o Comando do Quinto Distrito Naval emitiu o seguinte comunicado:

 O Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) informa que foram localizados, na tarde hoje, alguns objetos em área à cerca de 300 milhas da Costa Gaúcha. Os objetos, que foram encontrados pelo Rebocador de Alto Mar Tritão, da Marinha do Brasil, e pela Corveta Rosales, da Armada da Argentina, estão sendo averiguados, a fim de esclarecer se os mesmos pertencem ou não ao veleiro argentino “Tunante II”.  

         A Marinha do Brasil continua as buscas na área, com o Rebocador de Alto Mar Tritão, a Corveta argentina, bem como com o apoio da Força Aérea Brasileira, que mantém duas aeronaves sobrevoando o local. Desde a quarta-feira, 27, foram realizadas 60h de voo e sobrevoadas 25 mil milhas.

O Veleiro “Tunante II”, solicitou socorro ao Serviço de Busca e Salvamento – SALVAMAR SUL, na última terça-feira, 26. A embarcação possui quatro tripulantes, todos eles homens, e navegava de Buenos Aires com destino ao Rio de Janeiro-RJ. No primeiro contato com Marinha do Brasil o veleiro se encontrava a 180 milhas ao leste do município do Rio Grande -RS.