Justiça nega indenização a viúva de marinheiro que desapareceu no Triângulo das Bermudas há 46 anos

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Joana mostra a única foto que tem do marido Edivaldo Ferreira de Freitas, no escritório do advogado dela, em Santos — Foto: Divulgação

A Justiça negou o pedido de indenização de R$ 135,9 mil por danos morais e materiais a Joana Alves Damasceno, viúva do marinheiro brasileiro Edivaldo Ferreira de Freitas, que desapareceu no Triângulo das Bermudas, em 1976. A decisão do juiz Carlos Ney Pereira Gurgel, da 6ª Vara do Trabalho de Santos, no litoral de São Paulo, foi divulgada na última segunda-feira (18). A defesa vai recorrer. 

Segundo o magistrado, Joana deveria ter proposto a ação até 2017, ano em que prescreveu o caso [são três anos pela Justiça do Trabalho]. Apesar de Edivaldo ter desaparecido há 46 anos, o corpo dele nunca foi encontrado. Entretanto, em 2014, o marinheiro teve declarada a morte presumida [desfecho mais provável para quem estava em perigo]. A companheira só procurou a Justiça em 2019 [após o prazo de três anos].

https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/07/19/editar-justica-nega-indenizacao-a-viuva-de-marinheiro-que-desapareceu-no-triangulo-das-bermudas-ha-46-anos.ghtml