Itaipu recupera na Amazônia sistema de energia solar que reduz uso de gerador a diesel

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Antes do sistema, o diesel conseguia suprir apenas o PEF por oito horas por dia. Agora, o pelotão tem energia 24 horas por dia e a comunidade passou a ter energia das 8h às 24h. Com base na atual demanda de energia (PEF comunidade), estima-se que o sistema está evitando o consumo anual de 98.550 litros de diesel, o que representaria 256,2 toneladas de CO² (ou 1.790 árvores).

Conjunto formado por baterias de sódio e painéis fotovoltaicos foi instalado junto ao pelotão do Exército de Tunuí-Cachoeira, Estado do Amazonas.

Uma equipe de técnicos da Itaipu Binacional recolocou em operação, de 21 a 30 de setembro, em uma comunidade da região amazônica, um sistema autônomo para geração e armazenamento de energia solar, composto por baterias de sódio recicláveis e painéis fotovoltaicos. O sistema está instalado junto ao Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Exército em Tunuí-Cachoeira, distrito de São Gabriel Cachoeira (AM), próximo da fronteira com a Colômbia. No local, além dos militares, vivem um grupo indígena da etnia Baniwa.

O projeto começou a ser desenvolvido pela Itaipu em 2014, em parceria com o Exército Brasileiro. O objetivo é dar segurança energética a comunidades isoladas do País, que não são atendidas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), a partir de fontes renováveis. Espera-se que disponibilidade de energia melhore a qualidade de vida e abra oportunidades de desenvolvimento econômico para as populações locais. Ao mesmo tempo, proteja o meio ambiente.

Em 2016, uma unidade de demonstração foi instalada no Quartel General do Exército, em Brasília, confirmando a viabilidade do projeto. Em 2018, os equipamentos foram levados para Tunuí-Cachoeira e chegaram a funcionar por cerca de dois meses. Mas depois apresentaram problemas técnicos e ficaram fora de operação.