Internet espacial, nova fronteira para ter conexão no mar, no ar ou no deserto

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A proposta de fusão entre a operadora francesa de satélites Eutelsat e a britânica OneWeb ilustra a ascensão da internet espacial de alta velocidade, destinada a atender regiões isoladas, sem redes de fibra ótica, ou cobertura móvel, sem passar por infraestruturas terrestres.

QUEM SÃO OS ATORES?

Neste mercado “em expansão”, estimado em US$ 16 bilhões “até 2030” pela Eutelsat em seu comunicado de imprensa, a corrida é pela conquista da maior fatia possível.

A internet por satélite já existe com atores históricos como ViaSat nos Estados Unidos —que acaba de comprar a britânica Inmarsat—, enquanto na Europa, SES, Eutelsat, ou a subsidiária Orange Nordnet usam o poder do satélite para fornecer banda larga a seus clientes.

PARA QUE SERVE?

Ter acesso à Internet no mar aberto, no ar, ou no deserto agora é possível, graças a essas novas constelações.

A “conectividade 5G via satélites em órbita terrestre baixa” deve permitir “cobertura em áreas geográficas extremas, ou em lugares remotos”, sublinharam os grupos Thales, Qualcomm e Ericsson em um comunicado de imprensa conjunto divulgado no início de julho.

“A rede de satélites também pode servir como solução de emergência para redes terrestres em caso de grandes interrupções, ou de desastres”, acrescentaram.

O exemplo mais marcante: o pedido do ministro ucraniano do Digital a Elon Musk de levar uma conexão de internet às áreas atingidas pelos ataques do Exército russo desde a invasão lançada no final de fevereiro.

https://www1.folha.uol.com.br/tec/2022/07/internet-espacial-nova-fronteira-para-ter-conexao-no-mar-no-ar-ou-no-deserto.shtml