Presenta na Feira do Polo Naval, a SGS é um dos exemplos de empresa que aposta no crescimento do setor no Brasil. Além dos laboratórios em Esteio (RS) e Cabo de Santo Agostinho (PE), o grupo está prestes a inaugurar o novo laboratório em Rio Grande (RS). Confira a entrevista Márcio Freitas, diretor da área industrial da SGS.
Por que os investimentos?
Existe um gap na área de serviços no Brasil na área naval, principalmente na nossa área de atuação: ensaios mecânicos, comissionamento e escopo de calibração. Aqui em Rio Grande, nós investimos em um novo laboratório de dimensionamento, de ensaio, temperatura, pressão e válvulas. Estamos há 34 anos aqui na cidade. Agora, acompanhamos a chegada do polo naval. Montamos laboratórios em Cabo de Santo Agostinho (PE) e em Esteio (RS).
Como o novo laboratório em Rio Grande vai ajudar na prestação dos serviços?
Hoje, estamos prestando serviço na área naval, mas executamos muitos serviços no laboratório em Guarulhos (SP) porque aqui nós estamos aguardando a creditação do Inmetro. Mas, em breve, estaremos com 100% das atividades aqui em Rio Grande.
Qual a demanda dos estaleiros em Rio Grande?
Hoje, executamos inspeções de fabricação em mais de 20 países destinados ao polo naval de Rio Grande. Hoje, os dois estaleiros (QGI Brasil e Ecovix) que estão com obras em andamento, possuem contratos internacionais de inspeção, comissionamento e também de montagem.
A projeção é de otimismo?
Sem dúvida. O setor naval tem longa duração e nós temos o compromisso de triplicar o faturamento da SGS nos próximos dois anos.
Sobre a SGS
Líder mundial em inspeções, certificações, testes e certificações, o grupo SGS foi fundado em 1878 e conta com mais de 75 mil funcionários e uma rede com mais de 1,5 mil escritórios e laboratórios ao redor do mundo. No Brasil, a SGS está presente desde 1938 e conta com mais 30 escritórios, 20 laboratórios e mais de 3 mil colaboradores.
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