EAS mapeou 350 embarcações com demandas para reparo

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Levantamento considerou demanda de reparo nos próximos, entre as quais as docagens periódicas, realizadas a cada cinco anos, de acordo com principais clientes, tamanho do dique e localização do estaleiro.

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) mapeou 347 embarcações com potencial para fazer reparos em suas instalações nos próximos anos. A maior parte corresponde a navios de cabotagem com rotas regulares dentro do porto de Suape que podem ser uma vantagem. Apesar de navios de apoio marítimo serem menos competitivos devido às dimensões do empreendimento e porque a operação delas está mais concentrada na região Sudeste, o EAS afirma ter recebido cotações para reparos de supplies e não descarta prospectar serviços esse tipo de embarcação. O levantamento do EAS considerou a demanda de reparo nos próximos, entre as quais as docagens periódicas, realizadas a cada cinco anos, de acordo com principais clientes, tamanho do dique e localização do estaleiro.

A avaliação é que o Nordeste tem forte potencial para embarcações brasileiras de cabotagem que passam pelo Porto de Suape. O estaleiro não mapeou embarcações de longo curso que passam por Suape e que também são potenciais clientes para docagens e reparos emergenciais. “Temos perspectiva muito boa em relação à demanda de reparo no Brasil, seja no EAS, seja em outros estaleiros”, disse a presidente do EAS, Nicole Terpins, durante webinar com fornecedores promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).210607-potencial-reparos-eas-reproducao.jpg

Desde outubro de 2020, o EAS concluiu os reparos de seis navios e negocia a docagem e reparo junto a outros armadores. O portfólio inclui serviços para dois navios de cabotagem da Flumar — Flumar Brasil, entregue em janeiro de 2021, e Bow Atlantic, entregue em novembro de 2020, além do navio Forte Copacabana, da Elcano , que atracou para substituição da bucha do leme no final do ano passado.

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