Dirigir na chuva exige atenção redobrada dos motoristas

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Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Por Rosalvo Streit / Agência CNT de Notícias

As chuvas são uma situação corriqueira no fim e início do ano em muitas regiões do país. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o risco de acidentes, com pista molhada, aumenta 30%. Resultado: se o motorista não dirige com mais prudência e não se preocupa com a manutenção do veículo, o perigo é maior.

Um dos primeiros cuidados é evitar a aquaplanagem – momento em que a água se coloca entre o asfalto e o pneu e faz com que o veículo perca o contato com o solo. É importante reduzir a velocidade antes de entrar na poça e não circular com pneus ‘carecas’. Mesmo assim, se o carro deslizar, é preciso desacelerar, segurar firme no volante em linha reta e não frear.

Independente de uma chuva fina ou pancada mais forte, o farol baixo deve ficar sempre aceso e as palhetas precisam estar em bom estado de conservação – a troca deve ser feita uma vez por ano. O motorista deve manter a distância de segurança de, no mínimo, 8 metros do veículo à frente, nunca frear bruscamente e utilizar o pisca-alerta apenas se o carro estiver parado.

Ainda em relação aos pneus, é preciso mantê-los em bom estado de conservação para garantir a estabilidade e evitar que o veículo derrape facilmente. Uma boa dica é conferir, pelo retrovisor, os rastros do pneu deixados no asfalto molhado. Se ainda estiverem fortes, bem visíveis, não há com o que se preocupar. No entanto, se as marcas forem quase invisíveis, é necessário fazer a troca com urgência.

Paciência
Uma importante dica para saber se é possível continuar com a viagem é analisar a altura da água no trecho alagado. Até a metade da roda, é possível dirigir. Acima desse limite, o veículo fica sujeito a panes mecânicas. Mas pesar de todas estas recomendações, o ideal, se a chuva estiver muito forte, é ter paciência e estacionar o carro em um local seguro.

Confira um resumo das dicas:

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