Levantamento divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta segunda-feira (26) aponta crescimento na demanda por voos domésticos no Brasil em maio deste ano. O índice, medido em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), aumentou 2,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. Foi a terceira alta do indicador após 19 meses consecutivos em queda. Os dados integram o relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras.
A oferta (em assentos-quilômetros ofertados, ASK) subiu 2,9% na mesma comparação, também a terceira alta mensal consecutiva. Ao todo, foram transportados 7,1 milhões de passageiros pagos em voos domésticos no mês passado.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves foi de 77,8%. O indicador reduziu 0,7% e, com isso, encerrou uma série de seis meses de variações positivas.
Já a quantidade de cargas transportadas pelas companhias aéreas brasileiras aumentou 10% no mês passado, frente a maio de 2016. Foram movimentadas 37.300 toneladas de carga paga.
Mercado internacional tem recorde
Em maio, as companhias brasileiras transportaram 618 mil passageiros pagos em voos internacionais. O número é recorde para o mês.
A demanda cresceu pelo oitavo mês consecutivo. A alta foi de 11,7% na comparação com maio de 2016. Já a oferta aumentou 9%, 7º mês seguido de elevação. Esses indicadores também alcançaram o maior nível para o mês de maio na série histórica, iniciada em 2000.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves das empresas brasileiras no mercado internacional foi de 84,3% no mês, outro resultado recorde para o período. Esse indicador está em alta há 12 meses.
O transporte de cargas nesses voos totalizou 18.556 toneladas, com aumento de 29,1%, o maior nível já alcançado para o mês na série histórica.
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