por Carlos Guajardo / Clarín
Poucas horas depois que a equipe de resgate russo se juntou à busca do submarino argentino ARA San Juan, a soma de todas as expectativas é no veículo submersível não tripulado que chegaou no avião Antonov AN-124. The Panther Plus. Esse dispositivo não tripulado pertence à chamada Frota Negra Russa. É capaz de funcionar a uma profundidade máxima de 1.000 metros e está equipado com um sonar que varre o fundo do mar. A ajuda inclui o capitão Sergei Bashmakov, mergulhadores de águas profundas, um médico e vários operadores do dispositivo teleguiado. O comando da marinha russa também dirigiu à área de busca o navio oceanográfico Yantar, que serve como uma enfermaria.
O supercarro chegou na madrugada de hoje em terra argentina. E o Pantera Plus está sendo levado para a área de busca a bordo do navio da Marinha argentina Islas Malvinas, dirigindo-se a Comodoro Rivadavia. Assim como os sistemas móveis de última geração, a Pantera Plus possui suas próprias fontes de fonte de energia e, além de ser compatível com o Antonov An-124, um dos maiores do mundo, também pode ser operado por aeronaves de transporte militar. Foi criado para localizar navios que naufragaram ou sofreram danos e, uma vez marcado o ponto exato em profundidade, permitem o início do trabalho de resgate.
Seu sonar de varredura circular é capaz de descobrir objetos na água a distâncias de até 300 metros e enviar imagens para o navio onde estão os oficiais que o controlam. Ele está equipado com câmeras de vídeo em preto e branco e colorido, com alta sensibilidade luminosa, para o reconhecimento do que for encontrado e permite que as imagens sejam salvas na memória incorporada.
O Pantera Plus tem dois “braços” mecânicos que podem conectar mangueiras de ventilação aos compartimentos, fornecer ao interior do submarino ou navio que destruíram várias cargas dentro de alguns casos através dos silos de torpedos, elevam-se para as cargas superficiais que não excedem os 105 quilogramas.
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