Ciência brasileira ressurge na Antártida

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Programa avançou apesar da destruição da Estação Comandante Ferraz, há dois anos

por Herton Escobar – O Estado de S.Paulo

Dois anos depois do incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), em 25 de fevereiro de 2012, a ciência brasileira não só se recuperou da tragédia como vive seu melhor momento no continente gelado. “Matamos o mito de que o programa antártico brasileiro ia parar”, diz Jefferson Simões, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera. “O impacto foi mais psicológico do que científico.”

Segundo ele, as pesquisas já estão “100% normalizadas”, com o apoio dos dois navios antárticos da Marinha – o Almirante Maximiano e o Ary Rongel – e da base provisória que foi montada sobre o heliponto da antiga estação, no início de 2013, já totalmente operacional, com cerca de 1 mil metros quadrados de área útil.

“As instalações provisórias estão funcionando muito bem, com boa infraestrutura para alojamento e necessidades básicas de pesquisa”, disse ao Estado por e-mail a pesquisadora Rosalinda Montone, da Universidade de São Paulo, vice-coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais, que está agora na Antártida.

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