Brasileira Renner e japonesa CMP assinam licenciamento para o setor de tintas marítimas

0
822
IMPRIMIR
Assinatura do acordo pelos presidentes das duas empresas, em Porto Alegre / Rosi Boninsegna

Após meses de negociações, a empresa brasileira Renner e a japonesa Chugoku Marine Paints chegaram a um acordo para licenciamento de tecnologia naval para parte do mercado sul americano. O acordo foi assinado ontem (30.08) na sede da Renner, em Porto Alegre, pelos presidentes de ambas as empresas, Thomas Herrmann (Renner) e MasatakaUetake (CMP).

 

Pelo acordo, a Renner passa a dispor da mais moderna tecnologia antifouling disponível no mercado mundial, os revestimentos popularmente conhecidos no mercado como ‘abaixo da linha da água’. Sumamente agredidas pelo meio ambiente e pelos pequenos seres vivos habitantes dos oceanos, as chamadas cracas, as tintas e revestimentos para navios e plataformas precisam da mais alta proteção que garanta a sua durabilidade e baixa manutenção, até por conta de sua difícil locomoção e disponibilidade para docagem.

 

Com sede em Tóquio, a CMP é tradicional empresa fundada em 1917 e 100% focada em tintas marítimas, sendo neste setor reconhecida como uma das líderes mundiais, com plantas industriais em diversos países. A não menos tradicional Renner, fundada em 1927, é hoje um conglomerado de empresas que  tem como destaques a Renner Sayerlack S.A., uma das líderes mundiais em revestimentos para a indústria moveleira, e a Renner ProtectiveCoatings, divisão de tintas de manutenção industrial e marítimas, com sede em Curitiba e com negócios em diversos países da América do Sul.

 

Este licenciamento tem abrangência inicialmente para operações de docagem e manutenção no Brasil, Uruguai e Chile, aonde a Renner também opera uma fábrica. Segundo Luiz André Ortiz, diretor geral da Renner ProtectiveCoatings, este acordo de parceria proporcionará um fortalecimento tecnológico ao segmento naval no Brasil, “se nivelando a partir daí, aos mais altos padrões internacionais de qualidade atualmente empregados”.