Apoio da Praticagem de Santos é essencial para funcionamento de creches no Guarujá

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Todos os anos as crianças da creche Maria Teresa, no Guarujá, esperam ansiosamente a festa de Natal. “Tia, o Papai Noel já está vindo?” é uma das perguntas que a diretora da instituição, Daniele Cristina dos Santos, mais escuta nesta época. “As crianças ficam bem ansiosas. Durante o mês, a gente vai trabalhando o sentido do Natal, os valores. Elas começam a criar expectativa, trabalhar a imaginação, tudo para esse dia”, conta
Daniele, de 36 anos.

Às vésperas da visita do Papai Noel, as crianças revelam à diretora os presentes que gostariam de ganhar. Tablets, bonecas e brinquedos de super heróis são os mais populares, afirma Daniele. A festa de Natal na creche Maria Teresa de Almeida Chagas, assim como as comemorações de Páscoa e Dia das Crianças, entre outras, é possível graças à Praticagem de Santos, que dá apoio financeiro à instituição desde 1989, no âmbito de um trabalho social pelo bem-estar da comunidade.

Além da Maria Teresa, localizada no bairro de Santa Cruz dos Navegantes, a Praticagem ajuda a creche Tia Nice, no bairro Conceiçãozinha, também no Guarujá. Ambas ficam em áreas carentes e atendem, no total, cerca de 400 crianças de quatro meses a quatro anos de idade. “O estaleiro da Praticagem de Santos fica numa comunidade muito carente, então temos essa preocupação há vários anos; se estamos inseridos aqui, temos que ajudar a melhorar a vida no bairro”, afirma Helder Puia, gerente de logística da Praticagem de Santos, que também cuida da parte social.

Segundo Daniele, a Praticagem ajuda a creche Maria Teresa durante o ano todo com a manutenção do espaço – piso, ventilador, pintura, ar-condicionado, entre outras necessidades – e com adoação mensal, em dinheiro, de três mil reais. “Além disso, eles ajudam em todos os eventos que fazemos em datas comemorativas, trazem brinquedos no Natal e no Dia das Crianças e ovos de chocolate na Páscoa”, aponta a diretora. No dia da celebração de Natal, “a gente faz um almoço diferente, é um dia bem legal, bem emocionante. A Praticagem vem com os brinquedos, contrata um Papai Noel, é uma festa e tanto”, diz Daniele, acrescentando que há participação direta da equipe da Praticagem nas festas.

Helder conta que, além das creches, a Praticagem desenvolve outras ações sociais na região. Promove, por exemplo, distribuição de doces para as crianças do bairro, já equiparam uma padaria comunitária e reformaram uma parte da escola local. “Sempre que surge alguma necessidade aqui, ajudamos. São bairros muito carentes, o poder público praticamente não atinge. O maior volume de ajuda acaba sendo da Praticagem”, aponta. As doações colaboram para suprir algumas das carências das
crianças atendidas pela creche Maria Teresa, que, segundo Daniele, são diversas, incluindo alimentação e vestimenta, e possibilitam a realização de atividades culturais e de lazer, como passeios ao Aquário e ao Orquidário de Santos.

Em declaração a um vídeo institucional da Praticagem de São Paulo, Cristiane Santos de Lima, administradora-geral da Creche Tia Nice, conta que chegou a fechar o local em 2005, por falta de condições financeiras. “Por um milagre de Deus a Praticagem veio aqui; eles gostaram do meu projeto, viram que não podia parar e me deram condições,
reformaram a creche inteira, e aí nós voltamos a funcionar, com
muita qualidade”, lembra. Outras associações beneficiadas pela Praticagem de Santos
incluem o Lar das Moças Cegas, o Lar de Assistência ao Menor, o Asilo de Inválidos de Santos, a Assistência Social da Ponta da Praia, o Lar Espírita Mensageiros de Luz e o Núcleo de Reabilitação de Excepcional São Vicente de Paulo (Nurex).

A Praticagem foi, ainda, a primeira empresa santista a acreditar no Curso de Agente Logístico Portuário, promovido pela Fundação Settaport, que ajuda jovens a ingressar no mercado de trabalho. A parceria com a Settaport compreende também o patrocínio ao Centro de Reciclagem do Lixo Eletrônico, que busca a preservação do meio ambiente e recupera equipamentos de informática para a montagem de centros de inclusão digital.

Fonte: Revista Rumos / CONAPRA