Pessoas e embarcações. É assim que o grupo belga define o segredo do sucesso iniciado a mais de cinco décadas. Para se tornar a indústria líder em dragagens, a estratégia foi unir a junção de funcionários dedicados e uma frota ultramoderna. O início foi com seu fundador, Jan De Nul, que passou de um pequeno empreiteiro de pequenas obras civis a símbolo da maior companhia de dragagem. O primeiro trabalho foi aceito em 1951, iniciando a trajetória.
Além do setor de dragagem, o grupo também tem projetos no ramo da engenharia civil, sendo um dos maiores empreiteiros da Bélgica. A Jan De Nul conta ainda com uma divisão de meio ambiente -a Envisan -especializada em remediação de solos e redesenvolvimento de lençóis subterrâneos. Com os três pilares, o grupo enumera centenas de projetos já realizados, como a Palm Island, em Dubai; a grande estação de tratamento de água na Romênia e a gigantesca construção do novo sistema de eclusas no Canal do Panamá.
A frota de dragagem do Grupo Jan De Nul, resultante de uma política de investimentos em equipamento próprio, é a mais moderna e mais diversificada do mundo. As embarcações e o uso de tecnologia a bordo são o desenvolvidos no próprio departamento de design e engenharia. Além disso, o Grupo Jan De Nul fornece equipamentos de dragagem diretamente ao estaleiro, fato que não encontra similar em todo o setor de dragagem. A frota inclui diversas das mais potentes dragas de sucção com desagregadores à propulsão e as maiores dragas de sucção autotransportadoras do planeta. Além de todo esse equipamento, o Grupo Jan De Nul é um dos orgulhosos proprietários da “J.F.J. De Nul”, a draga de sucção com desagregadores mais potente do mundo, e da Cristóbal Colón, a maior draga de sucção autotransportadora em operação, com uma capacidade de 46 mil m³, podendo operar em grandes profundidades (155 metros) e o “Simon Stevin”, o maior navio de rockdumping do mundo. Em 2007, o grupo Jan De Nul iniciou a maior extensão da sua frota ao encomendar 47 novos navios. Em 2008 e em 2009, a empresa foi premiada por ser a maior geradora de empregos da Bélgica. Em 2010, o engenheiro de número 500 foi contratado para os projetos.
No Brasil, a Jan de Nul comandou seis grandes obras de dragagens de aprofundamento, principalmente nos portos de Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Santos (SP). No porto gaúcho, foi novamente acionada para retirar 1,9 milhão de m3 de sedimentos. A obra de dois meses e estimada em R$ 21 milhões será feita pela draga Kaisshu. Para 2014, a empresa está atenta à segunda etapa do Plano Nacional de Dragagem (PND) do Governo Federal, que prevê uma nova rodada de obras nas bacias de evolução e nas áreas dos cais portuários do país.
O Grupo Jan De Nul continua fortalecendo sua atuação no Brasil, trazendo equipamentos de última geração e treinando funcionários brasileiros para que atinja, alto nível de qualificação. Assim sendo, a JDN continua evoluindo com o Brasil, criando o mundo do amanhã
Tom Van Slambrouck, Gerente de Projetos.
Conseguimos ficar na liderança mundial porque todo lucro é investido de novo na empresa. Somos uma empresa familiar, não temos nenhum compromisso com acionistas
Marco Roks, Diretor comercial da empresa