Shell vai estudar ecossistema de águas profundas no Brasil

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A equipe da UFRJ, com apoio também da Universidade de New South Wales, de Sydney, na Austrália, mapeará a diversidade de corais e esponjas, estudando como eles se adaptaram ao ambiente de mar profundo e como podem responder às mudanças e perturbações ambientais

Maior produtora privada de petróleo no Brasil, e uma das maiores parceiras da Petrobras na exploração do pré-sal, a Shell Brasil vai iniciar, este ano, uma ampla pesquisa sobre o ecossistema em águas profundas, uma região explorada há anos pela estatal brasileira. O estudo será feito em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de São Paulo (USP), que se dividirão em duas expedições pela costa Sudeste do país.

Para a pesquisa, será utilizada uma embarcação da Shell dotada de equipamentos de alta tecnologia, entre eles um veículo de operação remota. O objetivo, segundo a Shell Brasil, é reunir informações para conhecer melhor a região e tentar entender e reduzir o impacto da exploração do petróleo no meio ambiente.

A Shell está presente em grandes reservatórios do pré-sal brasileiro, como Lula e Sapinhoá, os dois maiores campos produtores de petróleo do país. Em novembro do ano passado, os dois campos produziram mais de 1,1 milhão de barris de petróleo por dia, quase a metade da produção total de 2,5 milhões de barris diários registrados no último boletim de produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).