Os granéis líquidos no Porto

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Píer da Alemoa, de 1969, conta com quatro berços de atracação (Foto: Carlos Nogueira/AT
      Píer da Alemoa, de 1969, conta com quatro berços de atracação (Foto: Carlos Nogueira/AT

No primeiro semestre deste ano, o Porto de Santos atingiu a marca de 7,9 milhões de toneladas de granéis líquidos movimentados. O volume é 5,6% superior ao verificado no mesmo período do ano passado. Por outro lado, as atracações de navios de que transportam essas mercadorias registrou queda de 1,5%, totalizando 67 atracações entre janeiro e junho.

Gasolina, álcool, óleo combustível e sucos cítricos estão entre as cargas mais movimentadas. Além disso, também entram na lista óleo de origem vegetal, soda cáustica, nafta e amônia.

O cais santista e suas instalações podem armazenar 700 mil metros cúbicos de líquidos, sendo o maior parque de tancagem deste tipo de carga no Brasil. O complexo santista responde por 24% do movimentação deste tipo de mercadoria em todo o País.

Em Santos, a zona portuária conta com quatro regiões para a operação dessas cargas. A principal delas é a Alemoa, onde ocorre a maioria dos embarques e desembarques de líquidos – de compostos para a indústria química a derivados de petróleo e outros combustíveis.

Os tanques ficam na retroárea, em terrenos da União (arrendados às empresas) e privados. Na região do cais, está o Píer da Alemoa, construído em 1969 e onde os navios atracam para carregamentos e descargas. Ele é ligado aos reservatórios por dutos, que contam com sistemas de bombas para o deslocamento do material.

O píer conta com quatro berços de atracação, sendo um deles exclusivo da Transpetro (braço logístico da Petrobras). Petróleo e óleo bunker, destinados ao abastecimento de embarcações, são alguns dos produtos operados pela estatal no local. Os demais berços são utilizados pelas outras empresas instaladas na Alemoa, como a Stolthaven e a União.

A segunda área do Porto para movimentação de granéis líquidos é a Ilha Barnabé, localizada na Área Continental de Santos, na Margem Esquerda do complexo, na direção dos armazéns do Valongo. O local possui três berços de atracação e tem como operadoras a Ageo Terminais e Armazéns Gerais, a Adonai Química e a Copape Terminais e Armazéns.

O cais santista ainda opera líquidos no Macuco, em Santos, e em Conceiçãozinha, em Guarujá (área fora do porto organizado).

Fonte: Tribuna de Santos